O Caminho de Santiago é uma rota milenar seguida por milhões de peregrinos desde o início do século IX, quando Pelayo descobriu o sepulcro do Apóstolo Santiago o Maior.
Desde então, pessoas das mais diversas procedências percorrem os Caminhos que conduzem à Catedral onde se veneram as relíquias do Santo Apóstolo, dando origem a um fenómeno que se mantém e reforça de dia para dia.
Percorrer o Caminho de Santiago é fazer um caminho de renovação, de transformaçào interior viajando ao ritmo de outros séculos, é no fundo peregrinar.
O Caminho Português é uma manifestação de património cultural imaterial que contribui de forma determinante para o fomento do turismo religioso e cultural, defendendo deste modo a preservação dos valores culturais materiais e imateriais como fatores chave nos territórios abrangidos pelas rotas peregrinas.
Património em transformação constante, o crescimento do Caminho Português de Santiago, tem ao seu dispor infraestruturas de apoio, que são colocadas ao serviço dos peregrinos.
No território atravessado pelo traçados do Caminho Português da Costa e Caminho Central tem o município da Maia em colaboração com diversas entidades e Câmaras municipais da Região Norte criado as condições necessárias para o bom caminho. Neste sentido concorreu à obtenção de financiamento comunitário que permitiu uma harmonização sinalética corretora das insuficiências detetadas. Materializando assim a sua vontade inequívoca de garantir uma melhor qualificação dos trajetos históricos que cruzam o seu território.
O Caminho Português por Braga foi um itinerário muito utilizado em território português, até ao primeiro quartel do século XIV, altura em que se constrói a ponte de Barcelos e se procede à reforma da ponte de Ponte de Lima, situação que favorecerá a alternativa pelo Caminho Central. O caminho por Braga fazia-se pela antiga Via Romana XIV que ligava Lisboa, Santarém, Coimbra, Porto, Maia e Braga.
Bom caminho! Ultreya ut Suseia